Este trabalho avalia a eficiência da adição do exame
da galactosemia junto ao Teste do Pezinho. Baseado
na incidência média estimada de galactosemia, de
1:19.984 recém-nascidos, no Estado de São Paulo, Brasil,
este estudo desenvolve um modelo de análise de
custo-benefício, utilizando a relação benefício/custo
(B/C), a taxa de juros de 9,25% ao ano para descapitalização
dos resultados obtidos. Também se realiza
uma análise de sensibilidade, em função da variação
da taxa de juros entre 0 e 20% e do intervalo de 95%
de confiança da incidência da galactosemia (1:7.494
a 1:59.953 recém-nascidos). A economia obtida com a
melhora da saúde das crianças doentes identificadas
precocemente é superior aos custos (B/C = 1,33), caracterizando
como eficiente a política de adição do exame
neonatal para galactosemia no Teste do Pezinho.
Quanto menor a taxa de juros vigente na economia,
mais eficiente é a política de triagem neonatal, não
considerados os custos sociais intangíveis evitados.
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