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Glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD)em membros de povos de terreiros de umbanda em Teresina-Piauí

Nos eritrócitos deficientes de G6PD, a diminuição da redução do NADP em NADPH leva a um baixo potencial redutor que interfere na capacidade metabólica oxidativa do organismo, ficando vulneráveis a hemólise, podendo levar a crises hemolíticas de intensidade variável. Devido a considerável prevalência da deficiência de G6PD na população brasileira, os maiores índices ocorrem em populações com ancestralidade africana. A presente pesquisa teve como objetivo estudar a atividade da G6PD em povos de terreiro de umbanda na cidade de Teresina. A pesquisa foi do tipo descritiva, exploratória e quantitativa. A amostra foi representada por indivíduos frequentadores de terreiro, no período entre setembro a dezembro de 2011, envolvendo 62 pessoas. A atividade da G6PD foi determinada utilizando-se o kit de G6PD D+ NeoLISA – INTERCIENTÍFICA, método enzimático colorimétrico para determinação quantitativa da atividade da G6PD. O estudo envolveu 62 indivíduos de ambos os sexos, com idades que variam dos 10 anos aos 80 anos, com uma média de 38 anos. Evidenciou-se a presença de 6,5% da população com a atividade da glicose-6-fosfato desidrogenase abaixo dos valores normais. Em relação ao sexo, o estudo encontrou uma prevalência de 4,8% nas mulheres e 10% nos homens. A soma da porcentagem de negros e pardos foi de 95%. A falta de conhecimento entre os participantes sobre a deficiência de G6PD foi de 100%. Os dados refletem que os terreiros são frequentados principalmente afrodescendentes, demonstrando forte relação com a sua ancestralidade e principalmente por sua preservação. Palavras chaves: Deficiência de G6PD. Eritroenzimopatia. Afrodescendentes.








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